terça-feira, 6 de julho de 2010

Fuga




Uma noite, uma praia, um espaço demasiado pequeno (...)
Uma noite que podia ser como todas as outras contudo, os sentimentos reinavam, naquele momento e naquele sítio, nada importava, nada respirava, apenas dois corpos e dois corações estavam unidos.
Estavam deitados, as mãos dele percorriam delicadamente o corpo dela e ela não tirava a mão da cabeça dele, ele adorava os seus carinhos, não admitia, mas para ele os pequenos gestos que ela fazia, deixavam-no feliz. Os beijos, os beijos eram profundos e os toques aumentavam, a respiração ficava cada vez mais acelerada, dois corpos uniam-se... Ficou tarde, despediram-se e naquele momento ela já sentia saudades, não via o momento de voltar a abraçá-lo e tê-lo consigo.
Agora...agora o amor foi-se, não volta, a companhia não será a mesma e ela tem que viver com isso. Hoje aprendeu que o amor não vale a pena porque nem toda a gente o exprime e ele foi uma das pessoas que não soube viver com o sentimento. Na cabeça dela, nada é impossível, na cabeça dela, ele ama-a, na cabeça dela o amor fugiu, fugiu para não voltar!

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