domingo, 13 de junho de 2010

erros

o ser-humano erra. eu sou um ser-humano. logo eu erro!



e quem nunca errou, que dê o primeiro tiro.

e quem nunca desiludiu uma pessoa, que se mostre.

e quem nunca disse uma mentira, que levante a mão.



ninguém é perfeito!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

um roubo



EU QUERO, EU PRECISO, EU TENHO, EU RESPIRO, EU NÃO VIVO!

Por mais que queira, por mais que precise, por mais que tenha, por mais que respire, não vivo os momentos a que tenho direito, porque nesta sociedade retrógrada, uma pessoa é todo mundo e todo o mundo é uma pessoa. Uma pessoa é todo mundo pela importância que pessoas que não nutrem sentimentos por ela lhe dão, todo o mundo é uma pessoa pelo valor e importância que tem pela parte dos outros seres.
O ser-humano é um bicho cruel, pior do que os bichos que andam por baixo da terra e muito pior do que abutres. Digo isto claro, porque o que mais existe neste mundo, são abutres com duas pernas e sem um bico, mais ainda, o que existe faz pior do que um abutre que come os restos mortais, o ser-humano devora a felicidade e a vida da mesma espécie que ele.
É certo que Viana é uma cidade pequena, é certo que toda a gente se conhece, é certo que os conflitos acontecem. MAS É TUDO EM EXAGERO! Parem com a estagnação da cidade, parem com os conflitos, parem de arranjar problemas entre grupos e mais, parem de fazer grupos! É bom poder sair de casa e estar com toda a gente. É bom poder ir ter com várias pessoas e não ouvir falar mal de um amigo nosso e ainda é melhor saber que não é com invenções de histórias ridículas que se sobe na sociedade e se fica mais popular com isso.
Não falo só no geral, falo em mim, deixem-me viver a minha vida, esqueçam-me. Onde está a indiferença?! Juízo, muito juízo nessas cabeças! Falta de maturidade dá em coisas deste género claro. E para mim isto é PONTO FINAL, PARÁGRAFO, HíFEN, ABRE ASPAS E
VOCÊS SÃO-ME INDIFERENTES!

sábado, 5 de junho de 2010

bugs 11 já era


já foi tempo, mas eu gosto :)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

desabafo

Agora percebo como é bom chorar e desabafar o que já foi desabafado com outras pessoas que não ligaram à nossa dor. É bom poder libertar toda a tristeza e raiva, fechados num sítio que não nos diz nada, sentir que o que nos rodeia não nos afecta, sabermos que estamos sozinhos, nós e a nossa consciência, os nossos olhos e os nossos lábios. Primeiro sentimos tudo dentro de nós, fermentamos as ideias, construimos a certeza e depois, mentalizamo-nos que não vale a pena chorarmos por aquele motivo (ou vale mesmo).
Por mais que eu chore, não adianta. Dentro de mim, vou sentindo um vazio que deveria estar completo, um vazio que deveria estar cheio de felicidade, cheio de momentos bons, mas que quando choro, faz deparecer tudo e por instantes só existem coisas negativas que a cada passo que dou, a cada palavra que digo, a cada gesto que faço, em vez de ganhar forças, perco-as. Não me importo que isto aconteça (é muito bom!), mas queria que acontecesse tudo de uma vez. Queria acordar um dia, sorrir e nunca mais chorar, queria falar de ti e fazê-lo apenas com um sorriso na cara e não com uma enorme tristeza no peito, um frio enorme na barriga, uma memória antiga.
Eu quero pensar que não fui insignificante, quero contar com o meu melhor amigo, quero poder falar com ele sem nada que me impeça de dizer o quanto eu gosto dele, o quanto me ajuda, o quanto preciso de o sentir perto de mim. Eu quero sentir o que senti, quero divertir-me com ele, quero sorrir, quero apertar-lhe as pernas, arranhar-lhe os braços, trincar-lhe os dedos. Eu quero o impossível, o que já não é para mim, o que eu perdi (...)